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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fontes para pagar por serviços ambientais é preocupação de senadores

Fontes para pagar por serviços ambientais é preocupação de senadores

A remuneração dos produtores que mantêm florestadas as parcelas de suas propriedades protegidas por lei foi defendida por todos os senadores que participam de debate sobre a reforma do Código Florestal nesta quinta-feira (15). Também é comum a todos a preocupação com a definição de fontes de recursos para viabilizar o pagamento.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), por exemplo, sugeriu a utilização de recursos oriundos da exploração de petróleo do pré-sal como fonte de recurso para proteção das florestas.
Ele sugeriu ainda mecanismos como linhas de crédito sem juros e isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para que os pequenos agricultores possam recuperar Áreas de Proteção Permanente (APPs) em suas propriedades.
Ao comentar o assunto, o presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Eduardo Braga (PMDB-AM), sugeriu que 1% da arrecadação com tarifas de novas concessões elétricas sejam destinados ao pagamento por serviços ambientais. O parlamentar lembra que os cidadãos não podem ser penalizados com mais impostos.
Também os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), e Blairo Maggi (PR-MT) defenderam a definição de recursos e a criação de mecanismos práticos para viabilizar a remuneração pela preservação de áreas com matas nativas.
De acordo com o relator do projeto na CMA, senador Jorge Viana (PT-AC), o Senado caminha para um entendimento de que há um custo para recuperação do passivo ambiental e que o Código Florestal deve contemplar instrumentos para viabilizar a recomposição das áreas.
- Caso isso não fique claro no código, corremos o risco de fazer uma lei que não será implementada - disse ele, ao defender a separação, no código, de medidas transitórias para resolver situações hoje irregulares daquelas que promoverão a proteção das florestas.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

REPELENTE DOS PESCADORES

Vamos divulgar pessoal ! ! !









Estou repassando, mais uma vez, por entender tratar-se de uma solução fácil

para um problema que vem se arrastando e adoecendo tantas pessoas.



Se for possível, repassem.





Senhores, volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível

controlar poças d'agua e criadouros, como sabem.



Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo.



Este repelente caseiro, ingredientes de grande disponibilidade, fácil de

preparar em casa, de agradável aroma,econômico.



Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas.



Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo.Já distribuí 500 frascos e continuo.



Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger.Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente (numa emergência) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente.





Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.



Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?







DENGUE I:

FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:





- 1/2 litro de álcool;

- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);

- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)





Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;



Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo.



O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação.



A comunidade toda tem de usar, como num mutirão.



Não forneça sangue para o aedes aegypti!



Ioshiko Nobukuni

- Sobrevivente da dengue hemorrágica

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ETANOL FEITO DA CASCA DO EUCALIPTO

Pesquisadores conseguem retirar etanol da casca do eucalipto
Cientistas querem testar se transformação é viável para o mercado.

É possível gerar etanol a partir da casca do eucalipto. Este é o resultado de uma pesquisa inédita no mundo, realizada por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). A ideia é utilizar mais de sete milhões do resíduo que sobra da madeira utilizada na indústria de papel e celulose. Se tudo der certo, a previsão é que o novo etanol chegue ao mercado em no máximo em 10 anos.

No Brasil, existem mais de 4,5 milhões de hectares de eucalipto. Cada 30 milhões de toneladas de madeira geram sete milhões de toneladas de casca de eucaliptos. De acordo com pesquisadores, uma tonelada pode produzir 200 mil litros de etanol. A quantidade é muito parecida com a cana, até mesmo o de segunda geração, e isso pode dar um incremento no biocombustível.

Cada hectare de eucalipto produz 2,6 mil litros de etanol. Um hectare de cana produz seis mil litros de etanol. O etanol de casca de eucalipto é mais uma fonte de energia alternativa, mas não concorre com o etanol da cana, já consolidado no mercado. A partir de agora, os pesquisadores iniciaram um novo estudo, em parceria com a União Europeia.

A viabilidade econômica depende de vários parâmetros. A ideia é associar o eucalipto com o setor sucroalcooleiro – afirma Carlos Alberto Labate, professor da Esalq/USP.

Fonte: Canal Rural

BIOMASSA DA MADEIRA GANHA ESPAÇO


Matéria prima abundante e domínio da cadeia produtiva são vantagens da indústria florestal


Matéria prima abundante e domínio da cadeia produtiva: essas são as grandes vantagens da indústria florestal em um mercado que tem terreno fértil para prosperar nos próximos anos, o de bioenergia. A avaliação é do diretor Florestal da Divisão América Latina da Stora Enso Brasil, João Fernando Borges, na palestra “Indústria Florestal e Bioenergia”, realizada na tarde de hoje no XVI Seminário de Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, no segundo dia da II Semana Florestal Brasileira, em Campinas.
 

“A biomassa de madeira vem ganhando importância como uma fonte de energia renovável. Por mais que também implique em combustão de carbono e emissões de gases, representa sequestro de CO2. E sua utilização está na base dos processos de produção da indústria florestal, ou seja, colheita e logística utilizadas na indústria de produtos de madeira, de celulose e papel ou energia”, comenta.
 

Borges diz que, no Brasil, muitas fábricas de celulose já não dependem 100% da energia da rede e até vendem o excedente. “A produção de celulose ainda é o seu negócio, mas em algumas a venda de energia já tem peso significativo. No futuro, estima-se dentro de 10 a 20 anos, a geração de energia será mais da metade da receita dessas indústrias”, conta o diretor da Stora Enso.

A fase atual é de aperfeiçoamento de tecnologias e de parcerias científicas e comerciais, segundo Borges – caso da Stora Enso em seu parque de fábricas na Europa. “A empresa florestal tem o know how relacionado à matéria prima e outros segmentos fazem o processamento da biomassa, para produzir biodiesel ou bioenergia. A distribuição já não é o nosso negócio, por isso esse tipo de aliança é importante para cobrir toda a cadeia”, comenta.

O diretor fala ainda sobre a permanente evolução dos métodos de produção. “A gaseificação da madeira é um processo antigo, de antes da Segunda Guerra Mundial. Foi sendo aperfeiçoado para se tornar mais limpo, ambientalmente adequado e viável economicamente em larga escala”.
 


Fonte: Interact Comunicação

A IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS




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Desde que o mundo é mundo, e no Brasil não foi diferente, as florestas nativas vêm sendo exploradas indiscriminadamente pelo homem, por dois motivos fundamentais: primeiro, pela demanda crescente por madeira, e, segundo, pela crença de que os recursos naturais são inesgotáveis.

A natureza é finita, sim. E é aí que residem a atualidade e a importância das florestas plantadas como alternativa ecológica para o nosso planeta e o nosso país. Um país privilegiado, com enorme disponibilidade de luz solar, água e um solo onde, como já dizia Pero Vaz de Caminha, em se plantando, tudo dá.

Tão discutidas no passado, e hoje cada vez mais valorizadas, as florestas plantadas garantem a coexistência dos biomas naturais remanescentes.

Aproximadamente um terço da área pertencente às empresas florestais no país, como é o caso da Aracruz, é coberto e preservado somente com vegetação nativa, protegida na forma de reservas legais e áreas de preservação permanente.Intercaladas com os plantios comerciais, essas florestas permitem a comunicação, multiplicação e preservação de espécies da fauna e flora locais.

No Brasil, onde ainda existem 92 milhões de hectares de terras agricultáveis não utilizadas, as florestas plantadas com eucaliptos, pínus e outros tipos de árvore ocupam 5,7 milhões de hectares (60% deles destinados à eucaliptocultura), contra 61 milhões de hectares ocupados por outros cultivos agrícolas, como milho, soja, laranja e café. E nada menos que 220 milhões de hectares são ocupados por pastagens.

É dessa realidade que trata esta publicação, preparada pelo Centro de Pesquisa e Tecnologia da Aracruz. Nosso objetivo é apresentar a todos os interessados os mais recentes conhecimentos sobre os plantios de eucalipto. Além da história da introdução dessa espécie no Brasil e nas áreas de plantio da Aracruz, você também vai conhecer os resultados de diversos trabalhos desenvolvidos pelos nossos pesquisadores, em parceria com outros centros de pesquisa e universidades, além de dados comparativos de outras culturas agrícolas.

Nosso propósito é contribuir para o enriquecimento da discussão sobre a cultura do eucalipto, e divulgar sua importância para o desenvolvimento socioambiental do Brasil e dos brasileiros.

Fonte: Aracruz

NOVO COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO DERIVADO DA CELULOSE

O método criado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em um trabalho conjunto com o Laboratório Nacional Oak Ridge utiliza microorganismos para converter biomassa vegetal em isobutanol. A solução desenvolvida pelos pesquisadores pode aditivar qualquer gasolina ou mesmo substituir completamente o combustível.

As estruturas bacterianas como eram conhecidas até pouco tempo não seriam capazes de realizar o procedimento com eficácia, mas com o desenvolvimento da engenharia genética e através de modificações no genoma bacteriano os cientistas conseguiram alcançar os resultados atuais e converter vegetais simples como o capim em combustíveis.

A utilização do isobutanol deve eliminar a estrutura de cilindros de armazenamento exigida por alguns combustíveis alternativos, entretanto este ainda não pode ser utilizado de imediato. A fórmula do isobutanol possui 4 átomos de carbono enquanto o etanol possui apenas 2. Estes carbonos em excesso podem danificar partes do veículo como o motor.

Fonte: Jornal Ciência

NORTE DE MINAS GERAIS PODE VIRAR DESERTO EM 20 ANOS


Estudo conclui que mais de 30% do território do Estado corre perigo; aumento do desemprego, da criminalidade e poluição estão entre as consequências.
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O desmatamento, a monocultura e a pecuária intensiva, aliados às condições climáticas adversas, provocaram o declínio da biodiversidade e empobreceram o solo de 142 municípios do Estado de Minas Gerais. E, se não forem adotadas práticas de produção sustentável na região, um terço do território do Estado pode virar deserto em 20 anos, o que obrigaria 2,2 milhões de pessoas a deixar a região Norte do Estado e os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.

A conclusão é de um estudo encomendado ao governo mineiro pelo Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, do Ministério do Meio Ambiente, divulgado no dia 9.

De acordo com o levantamento, essas terras não terão mais uso econômico ou social, o que vai afetar 20% da população mineira. “A terra perde os nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue sustentar a vegetação nativa”, afirma Rubio de Andrade, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas, responsável pelo estudo. A região engloba Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.

A desertificação é uma das causas das migrações climáticas – mudança obrigatória de pessoas de suas regiões de origem em razão dos efeitos das mudanças do clima. Este fenômeno causa problemas como a densidade populacional, superlotação nos serviços de saúde e de educação, aumento nos índices de desemprego, criminalidade e poluição ambiental, além de prejudicar a eficácia de políticas públicas.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), 200 milhões de pessoas terão de deixar seus lares por conta da degradação do meio ambiente até o ano de 2050.

Mais verde e mais água

De acordo com o governo do Estado, para reverter a situação será preciso investir R$ 1,3 bilhão nas próximas décadas para aumentar as reservas naturais de vegetação e recuperar os recursos hídricos. Só este ano, já foram investidos R$ 166 milhões no combate à pobreza rural e na convivência com a seca. O programa de construção de barragens, para recuperação do potencial hídrico da região, por exemplo, prevê investimentos de R$ 8 milhões para entregar 70 obras até junho de 2012.

O governo também vai reduzir o espaço destinado ao gado nas áreas de Caatinga e restringir atividades prejudiciais ao meio ambiente, como a extração de carvão.

“A população tem de se conscientizar de que, se essas ações não forem tomadas, nada mais poderá ser produzido”, diz Andrade.

Fonte: Instituto Akatu