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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Marco Maia diz que Código Florestal será votado para o bem ou para mal

projeto de lei


BRASÍLIA, DF - O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou na quarta (19) que o projeto de alteração do Código Florestal será votado em março deste ano. A ideia é que o assunto e todos os temas relacionados a ele comecem a ser discutidos já em fevereiro.
"A minha posição é que vamos discutir em fevereiro e votar em março, e todos os temas relacionados virão para o debate. Em março vamos votá-lo, para o bem ou para o mal. Mas vai ser só para o bem, né? Porque queremos que se transforme em um instrumento de garantia de rentabilidade, de trabalho para nossos agricultores e ao mesmo tempo de proteção para o meio ambiente", afirmou Marco Maia, que deve ser eleito para permanecer na presidência da Câmara.
A Folha de S. Paulo revelou no último domingo que as mudanças propostas pelo projeto ampliam as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas. O texto em tramitação no Congresso deixa de considerar topos de morros como áreas de preservação permanente e libera a construção de habitações em encostas.
Locais como estes foram os mais afetados pelos deslizamentos de terra na semana passada na região serrana do Rio. Questionado sobre esse ponto do projeto, Maia respondeu: a vontade de todos que estão envolvidos é que, se puder aprofundar a proteção das áreas que estão nas encostas, morros, nas margens do rios, muito melhor. Estaremos dando grande contribuição para a garantia e o bem estar das famílias que hoje moram nessa situação. Os deputados contrários ao texto, relatado por Aldo Rabelo (PC do B-SP), dizem que ele foi pensado para beneficiar os ruralistas.
Em nota divulgada hoje, o coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária, Moacir Micheletto (PMDB-PR), disse tratar-se de um ranço ideológico, uma infâmia mesmo, atribuir o projeto do novo Código Florestal Brasileiro às tragédias que se verificam nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Ele alega que o relatório não discutiu a legislação ambiental em zonas urbanas, mas de uma legislação referente as atividades rurais, voltadas para a agricultura e a pecuária.
Mais de 700 pessoas morreram em decorrência das chuvas que atingem a região serrana do Rio desde a semana passada. As cidades que tiveram óbitos são Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro. Segundo levantamento do Ministério Público, são mais de 200 desaparecidos.
Por Maria Clara Cabral (Folhapress)
 

PATRIMÔNIO HUMANO










Fotos: Ipê: Antonieta de Sant´Ana
Índios Xavante: Izabel Teixeira Campos
As vezes é difícil entender como é possível uma pessoa zelar muito bem do seu carro, de sua casa, ou seja de seus bens os quais adquiriu com o suor de seu rosto e outroso com o suor do rosto da mão de obra escrava. Então eu fico me perguntando. Por que é tão difícil para estas mesmas pessoas cuidarem de um pedacinho de mata, as vezes dentro do seu próprio canteiro de casa? Por que estas pessoas têm sempre que está tocando fogo, é em algumas folhas no quintal, num pouquinho de coisas que chamam de "lixo", pois afinal de contas é produto orgânico? Estou falando tudo isso para chegar num assunto de primeira hora a AMAZÔNIA, a nossa GRANDE MÃE! Oh meu Deus! Gostaria de gritar mesmo para todos ouvirem e compreenderem inclusive quem faz leis. Multar um dono de fazenda na Amazônia ou em outro lugar, não adianta! Ele paga a multa, passa uns dias fora e depois recomeça a matança da floresta novamente. Essa história é antiga, tanto quanto o trabalho escravo! Precisamos de leis fortes e que sejam aplicadas de verdade.
Gostaria tanto que os animais da floresta se revoltassem e cobrassem esta dívida. Os índios! Ah! os índios ao se revoltarem, a sociedade hipócrita acha uma selvageria. Ouço as pessoas dizerem " índios, o que eles querem com terra?" Outro dia ouvindo um comentário desse eu perguntei à pessoa que o fazia - pois bem, se invadissem sua casa aqui agora, qual seria sua reação? ficaria ai quieto? a pessoa me olhou e ficou calada.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ARMADILHA PARA PEGAR O MOSQUITO DA DENGUE


ARMADILHA PARA PEGAR O MOSQUITO DA DENGUE



A "mosquitérica", é uma armadilha para mosquitos desenvolvida pelo Professor MAULORI CABRAL da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que ele apresentou em um noticiário da TV GLOBO no último dia 12 de março.

Esse é o passo a passo, com fotografias, como construir a tal armadilha a custo quase zero!

Na foto acima, o material necessário:
Uma garrafa pet, o anel de lacre da tampa da garrafa, tesoura, fita isolante, lixa para madeira de número 180, um pedaço de filó (15 x 15 cms) de trama fina, do tipo usado em mosquiteiros ou telas de janelas contra mosquitos e um grão de ração para gatos (não serve ração para cães), ou três ou quatro grãos de arroz ou alpiste levemente amassados.
A garrafa pet deve ser cortada em duas partes, formando um "copo" e um "funil".


A boca do funil deve ser vedada com o pedaço de filó que será fixado com o anel de lacre da tampa da garrafa pet e a parte interna do "funil" deve ser lixada até ficar áspera e fosca.


Agora, a montagem final:
Coloque no fundo do "copo" o grão de ração para gatos ou os grãos de arroz ou alpiste amassados.
Encaixe o "funil" com a boca para baixo dentro do "copo" e vede o conjunto com a fita isolante.
Encha com água até a metade do "funil" e complete este nível com água sempre que necessário.
A armadilha para mosquitos está pronta e deve ser colocada em algum lugar da casa a salvo da luz solar!
Vamos explicar como funciona a armadilha:
A superfície interna do "funil", áspera e fosca, facilita a evaporação da água, o que atrai as fêmeas dos mosquitos.
Como a água possui material orgânico, originário da ração para gatos ou dos grãos de arroz ou alpiste, a fêmea do mosquito colocará seus ovos na superfície da água no interior do "funil", pois o material orgânico irá servir de alimento para as larvas.
Quando os ovos eclodem, as larvas mergulham em busca do alimento e como são muito pequenas, atravessam o filó da boca do "funil".
Mas as larvas crescem, se transformam em mosquitos e não conseguem voltar através do filó ficando presos (os mosquitos adultos), dentro da armadilha até que morram!
Esta armadilha é, possivelmente, o mais seguro, barato e eficaz método de extermínio de mosquitos, pois o combate tradicional é feito com o uso de substâncias tóxicas (inseticidas) usados para matar larvas ou os insetos adultos.
A realidade vem mostrando que o uso de inseticidas não só não acaba com os mosquitos como causa efeitos prejudiciais ao meio ambiente, pois mata todos os insetos, interferindo na cadeia alimentar de pássaros, por exemplo, além de causar danos também à saúde de seres humanos.
Se você montar uma dessas armadilhas em sua casa, dentro de pouco tempo poderá observar larvas de mosquitos na água em seu interior.
Para saber se as larvas são do mosquito AEDES AEGYPTI (transmissor da DENGUE), basta aproximar o foco de luz de uma lanterna, se as larvas fugirem da luz, são do AEDES AEGYPTI, se as larvas não fugirem da luz, são de mosquitos comuns.
O AEDES AEGYPTI não gosta de luz!
Em qualquer dos casos você já estará no lucro porque ninguém gosta de mosquitos!
A eficácia de tal armadilha reside no fato de que ela interrompe o ciclo vital dos mosquitos, porque a fêmea que coloca seus ovos ali não se reproduzirá.
O ciclo vital do mosquito transmissor da DENGUE dura cerca de 15 dias e cada fêmea põe cerca de 400 ovos.
Se cada residência tivesse uma armadilha dessas talvez o problema da DENGUE já estivesse solucionado.
Resta agora às autoridades divulgar e disseminar o projeto do Professor MAULORI CABRAL!

Obs.: Também é bom usar inseticidas sem CFCs para matar os mosquitos adultos!

Curiosidade:
Nas minhas pesquisas pela internet, eu vi vários nomes dessa armadilha:
Mosquitérica, mosquiteca, mosquitério, mosquitoeiro, etc.
Fonte:
http://voxlibre.blogspot.com

Divulgação:
http://natureza-brasileira.blogspot.com

sábado, 22 de janeiro de 2011


CÓDIGO DE RISCO

Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia

Texto no Congresso deixa de considerar topo de morro como área de preservação e libera a construção nas encostas

Locais como esses foram os mais afetados pelos deslizamentos que mataram mais de 600 pessoas no Rio

Jorge Araújo/Folhapress
Casas na serra entre a cidade de Petrópolis e o distrito de Itaipava

VANESSA CORREA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 
EVANDRO SPINELLI 
DE SÃO PAULO 

As mudanças propostas pelo projeto de alteração do Código Florestal -pensadas para o ambiente rural e florestas- ampliam as ocupações de áreas sujeitas a tragédias em zonas urbanas.
O texto em tramitação no Congresso deixa de considerar topos de morros como áreas de preservação permanente e libera a construção de habitações em encostas.
Locais como esses foram os mais afetados por deslizamentos de terra na semana passada na região serrana do Rio, que mataram mais de cinco centenas de pessoas.
O projeto ainda reduz a faixa de preservação ambiental nas margens de rios, o que criaria brecha, por exemplo, para que parte da região do Jardim Pantanal, área alagada no extremo leste de São Paulo, seja legalizada.
A legislação atual proíbe a ocupação em áreas de encostas a partir de 45 de inclinação, em topo de morro e 30 metros a partir das margens dos rios -a distância varia de acordo com a largura do rio.
A proposta já foi aprovada por uma comissão especial e deve ser votada pelo plenário da Câmara em março. Se aprovada, vai para o Senado.

PARA QUE SERVE
Nos morros, o objetivo da lei atual é preservar a vegetação natural, que aumenta a resistência das encostas e reduz deslizamentos de terra.
Nas margens dos cursos d'água -rios, córregos, riachos, ribeirões etc.-, a área reservada visa preservar as várzeas, espaços onde os alagamentos são naturais nas épocas das chuvas fortes.
Boa parte da legislação não é cumprida, principalmente nas cidades. Mas as prefeituras, responsáveis por fiscalizar as regras e impedir a ocupação dessas áreas, têm os dispositivos à disposição.
Mesmo que a ocupação irregular ocorra, os limites atuais facilitam a remoção sem necessidade, por exemplo, de desapropriação de terras, afirma Marcio Ackermann, geógrafo e consultor ambiental, autor do livro "A Cidade e o Código Florestal".
Ele diz que as áreas de preservação permanente previstas no Código Florestal coincidem, na maioria, com as áreas de risco de ocupações.
Ackermann cita como exemplo os locais onde morreram pessoas na semana passada em Mauá (Grande SP), e Capão Redondo (zona sul de SP). O mesmo ocorre, diz, na maioria dos locais atingidos pelos deslizamentos na região serrana do Rio.

CRÍTICAS
O secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, critica as mudanças. "O que ocorreu no Rio -[já] tinha acontecido antes em Santa Catarina e outras áreas- mostra um pouco onde leva essa ocupação desordenada das margens de rios e das encostas. Eu acho que isso mostra a irresponsabilidade dessa proposta", diz.
O relator do projeto de revisão do Código Florestal, deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), nega mudança nas regras de ocupação das cidades, embora o texto fale, com todas as letras, sobre regularização fundiária em áreas urbanas consolidadas.
Rebelo critica Minc, de quem é desafeto. "Não é por acaso que acontece essa tragédia no Rio, é por causa de secretários incompetentes e omissos como Carlos Minc."

Fonte: Folha de São Paulo