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domingo, 20 de março de 2011

Espécies em risco estão salvas no parque


Espécies em risco estão salvas no parque

Viveiro, em Marliéria, conta com mais de 250 mil mudas de aproximadamente 135 espécies diferentes


ARQUIVO PERD
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Viveiro de Marliéria, no Parque Estadual do Rio Doce: cuidado com a natureza desde 1967
MARLIÉRIA – O Vale do Aço é privilegiado por ter o Parque Estadual do Rio Doce. A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical do Estado e compõe um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica, no país. Para dar força ao bioma e preservar as espécies nativas, um viveiro com mais de 250 mil mudas e aproximadamente 135 espécies diferentes é cultivado, desde 1967, na cidade de Marliéria.

As mudas incluem espécies de árvores de madeiras nobres, como o jacarandá, e de grande porte, como o jequitibá. Segundo o gerente do parque, Marcus Vinícius de Freitas, o ecossistema por si só já é ameaçado, por isso é importante que as espécies sejam salvas. “O viveiro de mudas nativas tem a principal destinação de recuperar áreas degradas. Como determina a própria legislação florestal, as áreas de topo de morro, encostas, mata ciliar e nascentes precisam de cobertura vegetal para manter o equilíbrio e harmonia do ecossistema”, explica o especialista.

Por outro lado, proprietários de imóveis rurais que tenham o interesse de adquirir mudas, ou mesmo pessoas que tenham grandes áreas que permitam o crescimento de árvores de maior porte, podem ir ao viveiro para apanhar exemplares. “As mudas estão disponíveis a todos, principalmente aos proprietários de áreas rurais que têm que atender á legislação, que define que toda propriedade deve ter no mínimo 20% de reserva ambiental. Incentivamos a formação dessas pequenas florestas e, para isso, disponibilizamos as mudas e damos orientações de cultivo”, conta Marcus Vinícius.
 

Além de receber as mudas, as pessoas são aconselhadas quanto à forma correta de cuidar da planta. “Com o apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), ajudamos a calcular a quantidade de mudas necessárias para a cobertura da área, o espaçamento entre elas e o tipo de espécie adequado à luminosidade do local”, esclarece Freitas.

Fonte Jornal Vale do Aço


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